Daniel de Paula, Campo de ação/campo de visão, 2017, coleção do artista, foto Eduardo Ortega
Na oficina intitulada Tentativa de exaustão de um lugar em São Paulo, Daniel de Paula irá propor aos participantes a elaboração de registros poéticos sobre a Avenida Paulista e a cidade de São Paulo em diferentes suportes e linguagens, como desenho, texto, vídeo e fotografia. Os temas abordados se relacionam aos campos da literatura, geografia e artes visuais e serão apresentados por meio de uma visita pelo museu, onde serão debatidos artistas, escritores e pensadores como Georges Perec, Agostinho Batista de Freitas, Milton Santos, Michel Butor e Guilherme de Almeida.
Esta oficina inicia uma série de convites feitos a artistas participantes da exposição Avenida Paulista. Espera-se criar um canal de diálogo que explore dimensões da pesquisa do artista que só se tornam possíveis no contato direto com o público.
Os inscritos devem ter mais de 16 anos.
Esta oficina inicia uma série de convites feitos a artistas participantes da exposição Avenida Paulista. Espera-se criar um canal de diálogo que explore dimensões da pesquisa do artista que só se tornam possíveis no contato direto com o público.
Os inscritos devem ter mais de 16 anos.
Daniel de Paula trabalha com apropriações dos equipamentos públicos e seus diálogos com as esferas privadas, para isso, costuma destacar intersecções entre as artes visuais e dados gerados nos campos da geografia, geologia e astronomia. A instalação campo de ação/campo de visão (2017), exposta em Avenida Paulista, resulta de uma intensa pesquisa sobre a iluminação da Paulista. Seu trabalho traz para dentro do MASP os bojos – ou pétalas – dos antigos postes de luz que iluminavam a avenida de 1974 até 2011.