MAURICE GUIBERT, Henri de Toulouse-Lautrec em traje japonês, 1894
Por meio de procedimentos teatrais e musicais que o grupo utiliza em seu processo de pesquisa, a oficina para crianças será composta de jogos e exercícios envolvendo ações corporais, vestimentas, movimento e expressões. A ideia é observar na obra de Toulouse-Lautrec elementos que componham uma apreensão particular sobre o artista e que coletivamente sejam articuladas na construção de pequenas narrativas e encenações.
A Antropofágica é um grupo de teatro de São Paulo criado em 2002 que tem a antropofagia como princípio motivador de seu processo sócio-artístico. Em 14 anos de trabalho coletivo e contínuo, destaca-se uma clara opção por pesquisar procedimentos, gêneros, autores e textos ligados à tradição das formas híbridas, muito propícias ao ideal antropófago que os move. Composta por mais de trinta integrantes – direção, atuação, música, pesquisa, produção, registro – o grupo realiza espetáculos, intervenções artísticas, oficinas e estudos, atuando tanto em sua sede quanto em espaços culturais, escolas públicas e ruas da cidade de São Paulo.
Ao longo de sua trajetória, a Antropofágica se aproximou do trabalho de artistas visuais como estratégia significativa para o desenvolvimento de seus projetos. Artistas como Magritte, Kantor, Malevich, Oiticica, Pollock e Schiele foram investigados pelo grupo e se fazem presentes tanto em elementos concretos, como figurinos, cenários e iluminação, quanto na pesquisa para atuação e encenação.
Ao longo de sua trajetória, a Antropofágica se aproximou do trabalho de artistas visuais como estratégia significativa para o desenvolvimento de seus projetos. Artistas como Magritte, Kantor, Malevich, Oiticica, Pollock e Schiele foram investigados pelo grupo e se fazem presentes tanto em elementos concretos, como figurinos, cenários e iluminação, quanto na pesquisa para atuação e encenação.