Obaluaê/Kingongo, foto: Orukwe (Felipe Torres)
Obaluaê/Kingongo, foto: Orukwe (Felipe Torres)
Sobre a oficina Axó é uma palavra de origem iorubá que significa “vestimenta”. Para adeptos de algumas religiões afro-brasileiras, como o candomblé, a roupa desempenha um papel fundamental nos processos ritualísticos e na preservação de memórias em uma comunidade. É considerado um importante elemento do patrimônio estético das culturas negras.

Procurando estabelecer encontros entre os saberes tradicionais das religiosidades afro-brasileiras e a dimensão lúdica da costura, a oficina propõe a construção de vestimentas em tamanho miniaturizado dos orixás Oxum e Obaluaê, divindades relacionadas às águas doces e à terra, respectivamente.

No primeiro dia de oficina serão exploradas as simbologias presentes em cada forma, cor e materiais usados na confecção da vestimenta de Oxum, enquanto o segundo dia será dedicado à vestimenta de Obaluaê.

Oficina voltada para todas as idades. (Crianças menores de 12 anos devem vir acompanhadas de um responsável).
Proponente
Fernanda Vilhena Machado de Oliveira é iniciada há 26 anos no terreiro de candomblé angola Redandá. Somando 30 anos de contato com a religião, foi suspensa [escolhida] pelo fundador da casa Omolu Xapanã e confirmada [iniciada] como ekede de Tempo - divindade do panteão bantu - considerado patrono da nação angola. O cargo de ekede possibilita desenvolver diversas funções dentro da comunidade, como os cuidados relacionados às vestimentas, rezas e culinária tradicional.

Hanayrá Negreiros é pesquisadora e mestre em Ciência da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde desenvolveu a dissertação O axé nas roupas: indumentária e memórias negras no candomblé angola do Redandá. Possui como principal tema de estudo as estéticas afro-brasileiras e africanas, e suas manifestações por meio de vestimentas, adornos e religiosidades.
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