Foto: Felipe Torres
Foto: Felipe Torres
Sobre a oficina Esta oficina parte da compreensão de que as comunidades tradicionais de matriz africana são um espaço primordial de preservação dos saberes afrodescendentes ao longo de toda a história do Brasil, abarcando conhecimentos musicais, artísticos, filosóficos, espirituais, gastronômicos, medicinais, entre outros.
Vamos apresentar aos participantes o modo como essas comunidades se relacionam com a natureza e com as plantas, especificamente, em sua finalidade medicinal. Serão abordadas as diferenças entre conceitos científicos e tradicionais de catalogação e utilização das plantas. Faremos identificação de algumas qualidades de plantas no Parque Trianon, apresentaremos algumas plantas medicinais e suas finalidades e, por fim, prepararemos um banho de ervas que os participantes poderão levar ao final da oficina.
Proponente
Tata Jaga Anzulo (Edilson Crispim)
Iniciado a mais de 20 anos no Candomblé Angola, tem o cargo de “Tata Mirô”, o responsável pelas folhas dentro de um terreiro. Trazendo um conhecimento que aprendeu desde criança, Jaga Anzulo atende a toda a comunidade com chás, banhos e garrafadas medicinais. Em 2018, foi reconhecido pelo Ministério da Cultura, através do Prêmio Leandro Gomes de Barros, como mestre da cultura popular.


Ricardo Chiarella Souza
Bacharel em Ciências Sociais, produtor cultural, arte-educador e percussionista. Iniciado no Candomblé Angola, possui experiência em cultura popular, cultura afro-brasileira e patrimônio cultural no Brasil. Atuou como Educador do Museu Afro Brasil em São Paulo. Trabalhou com salvaguarda de patrimônios de terreiro na Superintendência do IPHAN/SC, no âmbito do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural – PEP/MP.


Pedro Carlessi

Farmacêutico e mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo. Pesquisador do Centro de Estudos de Religiosidades Contemporâneas e das Culturas Negras (CEME-USP) e SobreNaturezas (UFRGS). É professor de farmácia pelo SENAC-SP. Em sua pesquisa mais recente analisou os processos de conhecer plantas por parte das ciências botânicas e das religiosidades afro-brasileiras.

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