foto: Moisés Patrício
No primeiro fim de semana após a abertura de Histórias afro-atlânticas, convidamos o artista Moisés Patrício, participante da exposição, a compartilhar com o público um pouco de sua poética e processo de trabalho.
A partir do conceito de Ìkórítá, que do iorubá significa encruzilhada, atravessamento, o artista propõe aos participantes a realização de uma oficina / caminhada performática com acompanhamento musical de Ogan Cleiton de Ṣàngó. Pretende-se dessa maneira, explorar as memórias ligadas às culturas afro-brasileiras e as dimensões energéticas do tecido urbano da avenida Paulista e arredores. A atividade envolverá contação de itans - histórias sagradas do candomblé -, documentação poética por fotografias, anotações, capturas de áudio, coleta de objetos e realização de pequenos gestos-oferendas.
A partir do conceito de Ìkórítá, que do iorubá significa encruzilhada, atravessamento, o artista propõe aos participantes a realização de uma oficina / caminhada performática com acompanhamento musical de Ogan Cleiton de Ṣàngó. Pretende-se dessa maneira, explorar as memórias ligadas às culturas afro-brasileiras e as dimensões energéticas do tecido urbano da avenida Paulista e arredores. A atividade envolverá contação de itans - histórias sagradas do candomblé -, documentação poética por fotografias, anotações, capturas de áudio, coleta de objetos e realização de pequenos gestos-oferendas.
O artista visual e arte educador Moisés Patrício trabalha com fotografia, vídeo, performance, rituais, e instalações em obras que lidam com elementos da cultura latina e afro-brasileira. Entre as exposições das quais participou destacam-se Bienal de Dakar no Museum Of African Arts (Senegal, 2016), A Nova Mão Afro Brasileira no Museu Afro Brasil (São Paulo, SP, 2014) e Papel de Seda no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos – IPN Museu Memorial (Rio de Janeiro, RJ, 2014). Desde 2006, realiza ações coletivas em espaços culturais na cidade de São Paulo, SP.
Cleiton de Ṣàngó, ou Cleiton Soares é Ogan - pessoa responsável pelos toques e cantos no terreiro de candomblé - e artista visual. Aos sete anos, teve seu primeiro contato com os toques sagrados do candomblé, com ritmos como opanijé, agueré, entre outros. Atualmente Cleiton Soares ensina percussão e grafitti para jovens e adolescentes na zona leste de São Paulo e colabora com artistas de terreiro em vivências e caminhadas .
Cleiton de Ṣàngó, ou Cleiton Soares é Ogan - pessoa responsável pelos toques e cantos no terreiro de candomblé - e artista visual. Aos sete anos, teve seu primeiro contato com os toques sagrados do candomblé, com ritmos como opanijé, agueré, entre outros. Atualmente Cleiton Soares ensina percussão e grafitti para jovens e adolescentes na zona leste de São Paulo e colabora com artistas de terreiro em vivências e caminhadas .