Jaime Lauriano, Hyspanus, 2016, foto Filipe Berndt
Em julho, mês de férias escolares, as oficinas de desenho no MASP estão voltadas para o público infantil. Iniciado na mostra Histórias da infância, o programa propõe o encontro entre artistas participantes das exposições em cartaz e crianças entre 8 e 12 anos, para que experimentem juntos a linguagem do desenho.
Para começar o ciclo de Histórias afro-atlânticas, o artista Jaime Lauriano foi convidado a compartilhar sua pesquisa e processo de trabalho. As crianças serão estimuladas a desenvolver o pensamento gráfico a partir da análise de mapas de diferentes períodos históricos do Brasil e realização de exercícios de reprodução criativa e elaboração de notações e legendas. Propõe-se, com esta oficina, que as crianças apresentem suas próprias perspectivas sobre as narrativas históricas de formação da sociedade brasileira.
Para começar o ciclo de Histórias afro-atlânticas, o artista Jaime Lauriano foi convidado a compartilhar sua pesquisa e processo de trabalho. As crianças serão estimuladas a desenvolver o pensamento gráfico a partir da análise de mapas de diferentes períodos históricos do Brasil e realização de exercícios de reprodução criativa e elaboração de notações e legendas. Propõe-se, com esta oficina, que as crianças apresentem suas próprias perspectivas sobre as narrativas históricas de formação da sociedade brasileira.
Jaime Lauriano vive e trabalha em São Paulo. Graduou-se pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, no ano de 2010. Seus trabalhos nos convocam a examinar as estruturas de poder, evidenciando como as violentas relações mantidas entre instituições de controle do Estado – como policiais, presídios, embaixadas, fronteiras – e indivíduos moldam os processos de subjetivação da sociedade. Assim, sua produção busca trazer à superfície traumas históricos relegados ao passado, aos arquivos confinados, em uma proposta de revisão e reelaboração coletiva da História.